Back in business

Como diria Hemingway, as notícias da minha morte foram claramente exageradas. O homem do alto ressuscita depois de uma (demasiado) longa paragem. Aos problemas técnicos, juntou-se muito trabalho e, por fim, preguiça q.b.

Algumas coisas se passaram entretanto. O computador ressuscitou (também ele...), entrou-se na Gravana, caiu um governo e outro entrou em funções, muito se trabalhou e muitos testes se corrigiram, apanhou-se uma gripe daquelas de ficar afónico...

Entretanto, no dia 26 de Junho, teve início a V Bienal de Arte e Cultura de São Tomé. Dinamizada por João Carlos Silva, o famoso cozinheiro da Roça com os Tachos e mais recentemente do Sal na Língua, este encontro de arte e cultura promove exposições, workshops, concertos, peças de teatro, mostras de cinema, palestras e festas, muitas festas.

No âmbito desta iniciativa estiveram por cá figuras como Mário Soares e José Eduardo Agualusa, sendo que, no que ao ex-presidente diz respeito, se tratou de um regresso. Mário Soares foi, há 40 anos, deportado por Salazar e passou oito meses nas ilhas maravilhosas, absolutamente afastado de tudo e com contacto vigiado e reduzido com outros habitantes da ilha. Deu-nos a conhecer a sua experiência e as suas recordações numa palestra no Centro Cultural Português.

E assim se têm passado as coisas por terras do Equador, com bastante animação nos últimos tempos graças às actividades e pessoas ligadas à bienal. O que durará, pelo menos, até 26 de Julho...